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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Quem sou eu?

Pergunta interessante esta! Mas, para você que está lendo esta frase neste exato momento (é, você mesmo!), que clicou em um link e veio parar aqui, seja pelo facebook, pelo orkut ou por algum outro meio, esperando encontrar aqui a resposta de quem sou eu, sairá decepcionado... Pensando sobre o assunto e falando com toda sinceridade, não sei responder essa pergunta nem a mim mesmo. E por uma simples razão: Eu não sou!
Eu “não sou” pelo fato de ainda “estar sendo”! Isso mesmo! Eu estou sendo! A cada instante, a cada dia, a cada momento que passa, a cada situação que vivo, estou sendo e espero continuar a ser até o último suspiro. Sei que muito ainda vou errar, mas não sei quando e não sei onde. Mas espero, acima de tudo, aprender com meus erros. Espero aprender a cada momento e ser um eterno aprendiz nessa escola chamada vida. Espero que esse professor, esse sábio professor chamado tempo, dê-me a oportunidade de muito aprender com tudo o que ainda está por acontecer.
Espero muito ainda ser e espero ainda ser muito! Enquanto eu puder mudar a resposta a essa pergunta, que me parece limitadora de mim mesmo, e acrescentar-lhe a cada dia uma nova linha que seja, estarei feliz. Feliz em saber que não sou, mas que estou sendo!




7 comentários:

  1. Somos e continuamos a ser, até ou talvéz além, do dia em que a única certeza da vida chegar...

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  2. Vou pontuar duas questões que me parecem importantes neste texto:
    1. Embora esta pergunta "quem sou eu?" seja da tradição filosófica, contemporaneamente parece que ela migrou para a psicologia. É justamente na psicologia que ela se torna uma pergunta que busca respostas. Na filosofia ela permanece como uma questão orientadora, produtora de reflexão, e, essencialmente, de identidade, reconhecimento e contexto. Neste sentido, se ela permanece no campo estrito da psicologia, perde seu sentido categórico e prático na medida em que não tematiza a importância da autonomia e da identidade contextual no fortalecimento da consciência crítica. Em suma, acho que a pergunta deveria ser refeita, talvez abarcando um sentido existencial amplo e complexo, atravessando as teias das redes sociais e econômicas. "Quem sou eu?" não pode ser tematizada afirmando "que estamos sendo", porque, neste tipo de resposta a pergunta inclui o plural, a relação humana, e isto significa que a pergunta é "quem somos nós", com todos os limites que esta pergunta vem a expressar!
    2. Hermann, nós temos uma certeza: vamos morrer! Embora indeterminada no espaço e tempo, ela nos permanece como uma certeza! Segundo o texto, você ainda tem a certeza de que irá errar, em algum momento, embora não esteja especificado o que se pode compreender como erro. Mas me chama a atenção esta frase "Eu “não sou” pelo fato de ainda “estar sendo”!". Parece-me, com a ousadia do termo, uma mera falácia, isto é, eu estou sendo e quando eu estou sendo eu não sou! Em nenhum momento eu sou, nem mesmo quando estou sendo. É complicada pensar este argumento porque joga para o escanteio a fenomenologia e o existencialismo com uma tematização exacerbadamente existencialista.
    Espero comentários deste comentário! A título de contribuição no estilo de escrita, os textos do blog poderiam ser menos direcionados. Talvez facilitaria a leitura e a produção crítica, uma vez que o blog não busca vender livros como faz Paulo Coelho!

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  3. Bom Sandro, não sei se te agradeço pelo teu comentário ou peço pra você não aparecer mais aqui! HUAHUSAHUSHAUHSUAHUSHAUH
    Brincadeira!
    Bom, em relação ao texto, não me orientei em nenhuma corrente filosófica ou psicológica... O que me motivou mesmo a escrever foi o fato de esta pergunta estar em quase todos os lugares atualmente. Em qualquer rede social ou coisa do tipo, está lá a pergunta: "Quem sou eu?" O que procurei com o texto foi dizer que acho esta uma pergunta limitadora e "quem se define, se limita".
    Em relação à expressão "Eu não sou", entenda-se que não sou acabado, minhas possibilidades não se acabam. A cada dia, a cada instante, abrem-se novas possibilidades, por isso "eu não sou" (definido).
    Em relação a sugestão de escrita, nisso discordo de você! O que me levou a criar o blog foi ter um espaço onde "desabafar", escrever o que penso, de uma forma descomplicada, leve. E creio que a maioria dos blogueiros também escrevam com esse intuito. Então, procuro deixar a Sra. Filosofia e suas teses meio longe daqui!
    Acho que é isso o que tenho a dizer a respeito do seu comentário! Mais uma vez, muito obrigado por ter lido e comentado, e me desculpe se a minha resposta em algum momento foi mal educada!
    Valeu!

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  4. Não adianta pedir! hahahahaha. Não se esqueça que a net é um campo em que vale tudo com simulações de realidade hodierna.

    Ótimo! Significa que você está atento ao contexto (talvez mais das redes virtuais porque é difícil ver placa de esquina com a pergunta "quem sou eu?"). Entretanto, porque não escrever sobre a ÉTICA ou o PLANO DE SUSTENTABILIDADE DO MEIO AMBIENTE que todas as empresas tem e serve somente como etiqueta de venda? E sendo um pouco crítico, infelizmente o que você procurou dizer você não disse! Porque? Porque você disse que não sabia responder a pergunta em virtude de que "eu não sou" e sim que "estou sendo"! Quando dizemos que não sabemos responder a pergunta não significa que estamos questionando a pergunta! Essa distinção é importante. Neste sentido, acho que em nenhum momento você cogita questionar a limitação da pergunta.

    Há uma diferença enorme entre instante e dia que eu não irei tensionar aqui. Entretanto, só a cito para dizer que isso não foge da realidade contextual. Outra coisa chata é a tal das possibilidades! Posso ser rico e posso ser pobre, posso ser famoso e posso ser discreto, mas posso escolher SER OU NÃO SER HUMANO? As possibilidades poderiam ao menos trazer o teor de seu alcance e limite!

    Não entendi o porque de "procuro deixar a Sra. Filosofia e suas teses meio longe daqui!". Eu não disse que seus textos tinham que ser escritos filosóficos (este comentário não é um texto filosófico)! Sugeri cuidados no estilo de escrever. E fiz esta sugestão por motivos pessoais. Acredito que não se escreve um desabafo para ser lido, mas apenas para servir como desabafo. Imagina se as confissões fossem ouvidas pelos padres e posteriormente compartilhadas no sermão da missa dizendo "o fulano me desabafou que..."! Nem sempre o descomplicado é descomplicado!

    Cara, sua resposta não foi mal educada. Apenas não foi uma resposta e sim um comentário!
    Eu que agradeço. Abraço.

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  5. Sandro, há uma diferença entre desabafo e confissão... Mas em todo caso, aceito e agradeço suas sugestões. Não vou ficar aqui comentando, senão ficamos aqui por dias e dias comentando e respondendo e etc. Bom, mas que o primeiro comentário pareceu um texto filosófico, isso pareceu!
    Escrever é uma das formas que encontrei de dizer o que penso, como ja disse acima. Não estou aqui revelando o que hpa no fundo de minha alma e etc., apenas é uma forma de relaxar, fazendo algo que gosto, e escrevendo sobre o que gosto. Mas, mais uma vez, muito obrigado!
    Abraço!

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  6. Hey Sandro!

    Ok... tive que ir ao dicionário para descobrir o que é falácia. E segundo entendi, para a filosofia é algum argumento capcioso que induz a erro. E até concidero cabida ao trecho que você destacou, porém, numa analise mais restrita. Isso porque SER não se limita a EXISTIR, mas também significa ACONTECER, o que então intrerpreta-se como um FATO, e o fato da VIDA corresponde ao espaço de tempo compreendido entre o nascimento e a morte. Porém eu apenas acho que você ignorou a licença poética que cabe a todos que escrevem.

    Agora vou entrar em campo minado...
    Você diz que a pergunta exposta no titulo que estamos discutindo, juntamente com seu contexto, refere-se a tradição filosófica mas que atualmente parece ter migrado para a psicologia e com isso "perde seu sentido categórico e prático na medida em que não tematiza a importância da autonomia e da identidade contextual no fortalecimento da consciência crítica.". Porém, não deixo de me lembrar na Filosofia da Biologia (ou Biofilosofia), que é uma área da Filosofa que poderia encarar o questionamento "Quem sou eu" como a base do litigo pessoal de individuos em grupos, subculturas e generos, que por sua vez é estudado pela Filosofia da Biologia com o debate de COMO NOSSO ENTENDIMENTO BIOLÓGICO DAS ETNIAS, GÊNEROS E SEXUALIDADE REFLETEM VALORES SOCIAIS?

    Enfim... posso ter falado asneiras por adentrar numa área que nada conheço. Mas agradeço por estimular ao debate da idéia e permitir defende-las. Só pesso que não se esqueça que há flexibilidade na comunicação, pois assim se fazem as linguagens, menos regradas que as linguas são.


    http://plumitivoledor.blogspot.com/

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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